Unidade 4: LUDICIDADE
Leitura e reflexão dos textos - pelos professores alfabetizadores.
Texto: 1º ano
“ SER CUIDADO,
BRINCAR E APRENDER: DIREITOS DE TODAS AS CRIANÇAS”
- Brincar com
a criança não é perder tempo, é ganhá-lo;
- O lúdico
induz (naturalmente) a motivação e a diversão;
- Representa:
liberdade de expressão, renovação e criação;
-
Possibilita: que as crianças reelaborem criativamente sentimentos e
conhecimentos;
- No grupo:
descobrem que não são os únicos sujeitos da ação e passam a perceber o outro;
- Benefícios:
1.
cognitivos: desinibição/atenção, memória;
2. físicos:
expressão corporal;
3. social:
respeito, interação.
- A oferta de
situação lúdica é favorável a aprendizagem de todas as crianças (deficiência);
- Realizar
adaptações para participar e inclusão de todos;
- Professor
deve conhecer seus alunos para estabelecer percursos, e meios de aprendizagem-
melhorar estratégias;
- As
estratégias de ensino podem não contemplar as necessidades diversificadas dos
estudantes;
- O professor
precisa avaliar e ensinar cuidando de cada criança, estando atento as suas
necessidades e avanços;
- Avanço
cognitivo e como pessoa;
- Trabalhar
oralidade para melhorar escrita, para alunos com deficiências. Muitas vezes
adaptar, pois oralidade só não é
suficiente para aprendizagens – desafios, que se sintam seguros, protegidos, respeitados.
- A oralidade
é importante e deve ser um eixo de ensino, mas não pode ser considerada como um
obstáculo para a participação das crianças ou como foco de ansiedade e de
exposição e hostilidades.
- De acordo
com autores e situações experimentais- as crianças que brincam aprendem.
- Lúdico-
favorece a não ter medo de errar ou pressão para realizar tarefas obrigatórias;
- Ludicidade
e aprendizagem- ações complementares;
- Ainda há
atividades que marginalizam a expressão e criatividade;
- O que se
defende: escola inclusiva e centrada no prazer de aprender;
-
Potencialidade dos jogos para ensino da matemática;
- Foco
central do trabalho: Todos tem direito a aprender, a brincar, a se divertir-
currículo inclusivo.
- Através dos jogos descobrem regras e tomam decisões.
( Dianjá,
Lurdes, Mirtes, Neura, Salete, Jussara, Itamaris, Ilseni- Grupo -1º ano)
Texto 2º ano:
“ O LÚDICO NA
SALA DE AULA”
Entendemos
que é responsabilidade dos professores dos anos inicias trabalharem os
conhecimentos necessários para o desenvolvimento intelectual e social dos
estudantes.
Planejar atividades
com o objetivo aprender e também gerar prazer promover a interação e simulação
de situações na vida em sociedade.
O conceito do
lúdico na sala de aula com o passar do tempo evoluiu muito, deixou de ser
apenas diversão e passou a ter objetivos específicos, desenvolvendo a
aprendizagem de crianças e jovens em processo de escolarização.
É preciso que
se defina o momento e a forma do brincar na sala de aula. Planejar situações em
sala de aula diversificadas com o objetivo de suprir necessidades e
dificuldades gerais.
( Andrea,
Elaine, Mirian, Neusa, Diane- Grupo-2º ano)
Texto: 3º ano:
"A CRIANÇA QUE
BRINCA, APRENDE?"
Com as mudanças que marcaram as
inovações da área da educação, a “escola ativa” introduziu no pensamento
educacional a ideia de que a escola deve buscar reproduzir o ambiente natural
vivido na casa e na rua.
O desafio da escola era assegurar
condições de aprendizagem que respeitassem as inclinações naturais da infância,
e dentre elas, a necessidade de brincar.
Vários pesquisadores da psicologia
mostraram que é possível conciliar os interesses da criança pelo jogo e pela brincadeira
e os objetivos de ensino da escola, porque eles proporcionam à criança o
envolvimento em situações favoráveis a aquisição de regras, à expressão de seu
imaginário, à apropriação e exploração do meio e esses são aspectos importantes
na construção do conhecimento.
Piaget se refere ao jogo como uma importante atividade na educação das
crianças, uma vez que lhes permite o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo,
social e moral.
Na perspectiva de Vygotsky, é
importante o professor propor desafios para todas as crianças para que possam
avançar no seu aprendizado. Ele indica a relevância de brinquedos e
brincadeiras como indispensáveis para a criação de situações imaginárias, e
revela que o imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que
se reorganizam. Ainda segundo ele, por meio de brincadeira, a criança reproduz
o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento.
Complementando esse pensamento
Leontiev explica que a criança ao dominar as regras de um jogo, domina seu
próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo e subordiná-lo a um propósito
definido.
Ainda no campo da teoria sobre a
infância, Henri Wallon alega que brincando e interagindo com pares, por meio de
jogos e outras atividades lúdicas as crianças têm a oportunidade de incrementar
suas capacidades de memorização, enumeração, socialização, articulação, entre
outras.
Os estudos no campo da psicologia
infantil defendem que os jogos e as brincadeiras favorecem o domínio das
habilidades de comunicação, nas suas várias formas, facilitando a auto
expressão. Reforçam a ideia de que o brincar representa, portanto, uma
ferramenta muito poderosa no processo educativo e que está em tempo de
pensarmos, mais detidamente, sobre a importância destes para a criança, e em
como utilizá-los para motivar e facilitar a aprendizagem.
Muitas vezes a brincadeira envolve
momentos de impasses, superação de limites e enfrentamentos de desafios. Se
entendermos que o esforço empreendido no ato de aprender pode trazer, junto com
ele, a alegria da descoberta, também a aprendizagem pode ter uma dimensão
lúdica, brincante.
É preciso por fim, reinventar nossas formas de
atuar na escola para garantir que o tempo e espaço da brincadeira deixem de ser
vistos apenas como “recreio”, ganhem legitimidade dentro da sala de aula e
sejam explorados e usufruídos devidamente na prática
didática e construção do conhecimento.
(Grupo – 3º ano)